​​​​​​​​Walking Out of the Path​​​​
Alguma vez te sentiste confuso quando o caminho à tua frente é recto e claro? Alguma vez te sentiste uma marioneta sem vontade própria?
Alguma vez te sentiste perdido quando pensavas estar a seguir um rumo definido?
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Chegará uma altura de cortar os fios, cerrar dentes e ter a coragem de sair do caminho... Arrisca abandonar o rumo traçado. Explora, erra, tenta de novo... Vagueia... Vive.
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Aprende aquilo que os que nos seguram as rédeas não querem que descubras: nesta vida, nem todos os que vagueiam andam perdidos!
Dani (2013)
Why do we let the fear steer our wheel?

Why do we decide to stay in the dark even if the light is just in front of us?

Should some of us pass through life without casting even a shadow?
I am but an echoe from a shout, slowly fading out...
Dani (2013)

Black is the night...
Black is my mind...
Black is the struggle for life...
Fighting for survival... batteling for what?
Sleep is black...
So too are dreams...
... and nightmares.
Spring bores me,
Summer leaves me thoroughly cold,
and Autumn is pitch dark.
Winter is dead and so is my existence.
Out of a white prision
A black shape is released...

So there will be endless winters
and your dreams will freeze...
DOOM
Dani (1998)
Aqueles que nunca perderam a companhia de um anjo, eles não sabem o que é a solidão...
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Eu tive o mais lindo dos anjos, como o deixei fugir? Como deixei que a minha alma fosse com ele?​
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O que sou eu agora? Um corpo sem alma, uma mente sem razão...​
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O que faço? Como o chamo de volta?​
Vou atrás dele? Como seguir um anjo?​
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Como o manter perto de mim sem lhe cortar as asas?​
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Como???

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Dani (long long time ago...)
O que faz das coisas aquilo que são? Têm uma essência intrínseca, ou são apenas reflexo daquilo que acreditamos que sejam?
Uma Ovelha pode na realidade ser uma Rosa e a sua caixa escura transformada numa protectora redoma de vidro em redor de uma feroz Loba? Pode um pequeno Princípe revelar-se Lobo quando no fundo não passa de um cachorrinho assustado?
Hoje estendi a mão... precisava de um puxão, algo que me arrancasse deste buraco onde me sinto afundar. Ao invés foi-me oferecido um lugar seguro e confortável num Coração. Curiosa antecipação ou coincidência de timings, uma de muitas... palavras, pensamentos, frases, músicas. Coincidências ou talvez algo muito mais que isso...
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Hoje - numa epifania, revelação, acesso de sensatez ou apenas na mais pura da exaustão física e mental de mais uma noite sem dormir - percebi a diferença...a tal subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. Agarrar uma ténue luzinha, perdida nas profundezas de uma caixa escura, puxá-la, insistir, forçar... "Segura a minha mão, sobe para os meus ombros e olha para o mundo! Não é uma floresta assustadora! Podes percorrer os seus caminhos, pois as criaturas que aqui vivem não te desejam mal. Percebe que esta Mata Verde e Todos os que aqui existem precisam da tua Luz, precisam que brilhes intensamente. Aqui é o Teu lugar..."
Como não amar aquela Luz que tão facilmente me captivou? (não me ames) Como não a querer segurar para sempre na minha mão? (não me segures) Como não desejar acorrentá-la a mim? (não me perdoes) Como não ser assim Egoísta? (não me sigas) Soltar a mão no momento da Queda pode ser a acção mais difícil, mais terrivelmente assustadora, mas é também o mais puro acto de amor. (não me sigas)
Ter um lugar confortável num Coração, ser uma Recordação, uma Memória carinhosa... quem pode desejar maior recompensa do que ter a certeza: "eu estive aqui e alguém contará a minha história".
Obrigado, Loba!
